Veja como são escolhidos os valores de planos de saúde
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Não há um preço universal para plano de saúde. Este valor depende de vários fatores como tipo de plano e de contratação, coberturas inclusas, operadora, abrangência geográfica e faixa etária. Para entender como funciona, veja este artigo do Grupo NotreDame Intermédica.
O tipo de contratação pode ser individual ou familiar, coletivo por adesão ou empresarial. Por ser para apenas uma pessoa. Já o plano familiar presta assistência à toda a família, um membro fica responsável pela assinatura do contrato e os outros são considerados dependentes. Esse tipo de plano tem livre adesão de beneficiários, ou seja, pode haver a inclusão de pessoas a qualquer momento.
Os planos de saúde empresariais são aqueles contratados por pessoa jurídica; já os coletivos por adesão são contratados para atender a uma população com vínculo profissional, classista ou setorial. Ambos apresentam os custos mais acessíveis do mercado e, em muitos casos, não apresentam período de carência.
Os planos podem ser ambulatoriais, hospitalares ou odontológicos. No plano ambulatorial, o beneficiário tem direito à cobertura de exames, consultas médicas em clínicas ou consultórios e terapias. Já o plano hospitalar é exclusivo para cobertura de internações, com exceção do parto. Há também o plano hospitalar com cobertura de obstetrícia que possui cobertura para parto. Quem preferir, também pode aderir a um plano mais completo com a cobertura ambulatorial e hospitalar com ou sem obstetrícia.
O plano odontológico faz todos os tipos de assistência odontológicas inclusas no Rol da ANS são garantidas. O beneficiário tem direito a consultas, tratamentos, exames de rotina, auxiliares ou complementares, além de atendimento de urgência e emergência odontológica, conforme normas específicas vigentes sobre o tema.
Outro fator que influencia no preço do plano é a abrangência, ou seja, quanto mais cidades e/ou estados o plano atende, maior será o valor dele. Por isso, grande parte das operadoras oferecem planos com abrangência nacional e municipal.
Algumas operadoras têm rede própria de atendimento, ou seja, suas próprias equipes e estruturas; outras possuem apenas redes credenciadas. Há ainda aquelas de serviços mistos. De modo geral, por apresentarem um modelo mais verticalizado, as operadoras com rede própria tem preços menores em relação àquelas que não possuem, e podem ainda ter ações para incentivar o uso de suas unidades.
A ANS estabelece uma estratificação por faixa etária e há um reajuste assim que o beneficiário “pula” de faixa. Por exemplo. dos 0 aos 18 anos é um único valor, a partir dos 19, a faixa muda de aproximadamente de quatro em quatro anos, até atingir os 59, quando o valor deixar de aumentar.
Fonte: Grupo NotreDame Intermédica com informações do site Bidu e ANS – acesso em 27 de novembro de 2019.
Responsável pelo conteúdo:
Luiz Celso Dias Lopes
Diretor Técnico do Grupo NotreDame Intermédica