
Automedicação: Riscos, consequências e como evitar esse hábito
A automedicação é um hábito comum no Brasil, mas embora pareça uma solução rápida e inofensiva, é um hábito perigoso que pode trazer sérias consequências para a sua saúde. Na tentativa de aliviar sintomas rapidamente, as pessoas acabam se expondo a consequências desagradáveis.
Neste conteúdo, queremos te explicar por que a automedicação é perigosa, quais são seus impactos e como evitá-la com segurança.
O que é automedicação e por que ela é tão comum?
Automedicação é o ato de tomar medicamentos por conta própria, sem orientação profissional. Esse comportamento pode parecer inofensivo, mas esconde perigos que muitas vezes passam despercebidos.
Diversos fatores contribuem para a popularidade desse hábito, como a busca por alívio imediato, a facilidade de acesso a medicamentos e a cultura de resolver problemas de saúde rapidamente, sem consultar o médico.
O que leva o brasileiro a se automedicar?
Muitos brasileiros recorrem à automedicação por causa da rotina agitada, da dificuldade de marcar consultas e da crença de que determinados sintomas são simples de tratar. Há também o costume de compartilhar experiências e dicas com amigos e familiares, o que reforça esse comportamento.
Além disso, a experiência anterior com um determinado sintoma faz com que muitos acreditem já saber qual remédio tomar, repetindo uma receita antiga sem considerar que o quadro atual pode ser diferente.
Autodiagnóstico, acesso fácil e cultura do “remedinho”
O costume do autodiagnóstico a partir da internet ou experiências passadas, somado à facilidade de comprar muitos medicamentos sem receita, cria um cenário perfeito para a automedicação.
Existe também uma “cultura do remedinho” no nosso país, onde pílulas são vistas como a solução mágica e instantânea para qualquer desconforto. Essa mentalidade nos faz esquecer que todo medicamento possui substâncias químicas que agem no nosso corpo e podem causar reações inesperadas.
Quais são os tipos de automedicação?
A automedicação pode acontecer de várias formas, envolvendo diferentes tipos de medicamentos e motivações.
Uso recorrente de analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos
O uso frequente de analgésicos para dores de cabeça, anti-inflamatórios para lesões e antibióticos para infecções são exemplos clássicos de automedicação.
Esses medicamentos, quando usados sem orientação, podem causar efeitos colaterais graves e até agravar o problema de saúde.
Indicação por familiares, uso anterior ou internet
Muitas pessoas tomam medicamentos indicados por familiares ou amigos, repetem tratamentos antigos ou seguem orientações encontradas na internet.
Confiar em prescrições antigas ou em informações encontradas online também é um erro, pois cada caso é único e precisa de uma avaliação profissional individualizada para um tratamento seguro e eficaz.
Qual é o perigo da automedicação?
Os perigos da automedicação vão muito além do alívio temporário dos sintomas. Entenda e fique atento:
Mascarar sintomas e atrasar diagnósticos
Ao tomar medicamentos por conta própria, é comum mascarar sintomas importantes, dificultando o diagnóstico correto e atrasando o início do tratamento adequado. Isso pode levar ao agravamento da doença.
Interações medicamentosas e efeitos colaterais graves
Você sabia que um medicamento pode alterar o efeito de outro? Essa é a chamada interação medicamentosa. Um anti-inflamatório, por exemplo, pode interferir na eficácia de um remédio para pressão alta ou de um anticoagulante, gerando consequências graves.
É importante lembrar também que todo medicamento tem potenciais efeitos colaterais, como reações alérgicas, tontura, náuseas ou danos a órgãos. Sem a orientação de um médico, você fica exposto a esses riscos sem o devido acompanhamento.
Risco de dependência e intoxicação
O uso indiscriminado de certos medicamentos pode levar à dependência química ou até mesmo à intoxicação. Em casos graves, a automedicação pode resultar em internações e complicações sérias à saúde.
Quais os impactos da automedicação no Brasil?
A automedicação não afeta apenas o indivíduo, mas também traz consequências para a saúde pública e para o sistema de saúde do país.
Superlotação de emergências e aumento da resistência a antibióticos
O uso inadequado de medicamentos contribui para a superlotação das emergências, já que complicações decorrentes da automedicação exigem atendimento médico.
Além disso, o uso incorreto de antibióticos favorece o surgimento de bactérias resistentes, dificultando o tratamento de infecções.
Sobrecarrega o sistema de saúde e dificulta políticas públicas
A automedicação gera custos extras para o sistema de saúde, sobrecarregando hospitais e dificultando a implementação de políticas públicas de prevenção e tratamento. Isso impacta toda a sociedade, tornando o cuidado à saúde mais desafiador.
Como evitar a automedicação e buscar ajuda segura?
Evitar a automedicação é possível com informação, orientação e acesso facilitado a profissionais de saúde.
A importância da orientação médica e farmacêutica
O médico é o profissional capacitado para diagnosticar a causa dos seus sintomas e indicar o tratamento mais adequado para você. Já o farmacêutico é um grande aliado para tirar dúvidas sobre a forma correta de tomar um medicamento, seus horários e possíveis interações.
Nunca hesite em procurar esses profissionais. Fazer perguntas e buscar orientação é um sinal de que você se importa com a sua saúde.
O papel dos planos de saúde no acesso facilitado a consultas
Ter um plano de saúde facilita o acesso a consultas e exames, permitindo que o beneficiário busque orientação segura e personalizada. Aproveite os recursos do seu plano para cuidar da saúde de forma consciente e responsável.
Tratar a causa, e não apenas o sintoma
A automedicação pode parecer uma solução prática, mas não resolve o problema de verdade. O ideal é sempre buscar a orientação de um profissional para tratar a causa do sintoma, e não apenas mascarar o desconforto.
Informação e prevenção são os melhores remédios
Manter-se bem informado e adotar hábitos preventivos são as melhores formas de cuidar da saúde. Sua saúde merece atenção e cuidado profissional, evite a automedicação e viva com mais segurança e qualidade de vida.
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